Mais do que Vencedores
Meditação Matinal de Ellen White – Nos Lugares Celestiais, 1968.
27 de fevereiro – Pág. 64 – “Mais do que Vencedores”
O Seu falar é muitíssimo suave; sim, Ele é totalmente desejável. Cantares 5:16.
Em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por Aquele que nos amou. Romanos 8:37.
Pelo poder que Jesus concede, podemos ser “mais do que vencedores”. Não podemos, porém, produzir esse poder. Unicamente pelo espírito de Deus é que o podemos receber.
Precisamos de uma profunda intuição da natureza de Cristo e do mistério do Seu amor, “que excede todo o entendimento” (Efésios 3:19). Devemos viver aos cálidos e salutares raios do Sol da Justiça. Coisa alguma senão a afetuosa compaixão de Cristo, Sua graça divina, Seu grande poder, podem habilitar-nos a desbaratar o incansável inimigo e subjugar a oposição de nosso próprio coração. Qual será nossa força? – A alegria do Senhor. Deixemos que o amor de Cristo nos encha o coração, e então estaremos preparados para receber o poder que Ele tem em reserva para nós.
Demos graças a Deus cada dia, pelas bênçãos que recebemos. Se o instrumento humano se humilhar perante Deus, … reconhecendo sua completa incapacidade de fazer a obra que precisa ser feita para que sua vida seja purificada; se ele lançar de si a justiça própria, Cristo habitará em seu coração. Ele lançará mãos à obra de criá-lo de novo, e continuará a obra até que o homem seja completo nEle. …
Contemplando a Cristo com o objetivo de se tornar semelhante a Ele, o indagador da verdade vê a perfeição dos princípios da lei de Deus e torna-se descontente com tudo exceto a perfeição. … Ele sabe, porém, que com o Redentor há poder salvador, que para ele ganhará a vitória no conflito. O Salvador fortalecerá e o ajudará quando ele se aproxima suplicando graça e eficiência.
Cristo nunca negligenciará a obra que Lhe foi colocada nas mãos. Ele inspirará o resoluto discípulo com uma intuição da perversidade, da condição de mácula do pecado, da maldade do coração no qual está atuando. O verdadeiro penitente aprende a inutilidade da importância própria. Olhando para Jesus, comparando seu próprio caráter defeituoso com o caráter perfeito do Salvador, diz ele apenas: “Na minha mão o preço não o trago, mas fico à Tua cruz sempre apegado”. Review and Herald, 31 de março de 1904.